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Saudações de Sanderson Santana.

domingo, 8 de abril de 2012

Testemunho de um Estelionato.

   
Em uma tarde de domingo às 14:34, fazia 37° à sombra. Não se ouvia nenhum ruído pela vizinhança a não ser uma orquestra de ares-condicionados. Todos em minha casa estavam descansando por conta da refeição.
  Lentamente desloquei-me para o cômodo onde são preparadas as refeições. Com muita astúcia e cautela, avistei um aparelho de grande porte e de cor branca, aparentemente havia duas portas, uma comprida e outra de menor tamanho. Mas o meu objetivo era apenas fazer mapeamento do perímetro e enviar uma cópia para a inteligência que se encontrava em um cômodo recôndito do local.
  Após o averiguamento da inteligência, o alto-comando informou-me que eu estava idôneo para missão. Rapidamente, tomei todos os meus equipamentos e andei sete passos até o grande objeto branco e frio. Após decodificar a senha da pequena porta, observei que havia três potes de coloração azul escuro, nesses potes estava escrito uma palavra que aparentemente era de origem desconhecida, "Nestlé". Após o encaminhamento desta informação para a inteligência me informaram algumas coisas à respeito deste nome. Dentre elas as informações mais importantes foram as seguintes:

    *Nestlé S.A. (Société des Produits Nestlé S.A.) é uma empresa suíça produtora de alimentos.O símbolo da empresa, que mostra uma família de pássaros, vem do nome alemão suábio da empresa, que significa "ninhozinho"

  Após todos esses procedimentos e informações importantes, fui autorizado à realizar a remoção do artefato que se encontrava em conserva, pois poderia ser um explosivo sensível à temperatura. Retirei os três artefatos, em imediato tive que entrar em processo de fuga. Em menos de trinta segundos eu já estava em meu refúgio à salvo de toda ameaça. Iniciei o procedimento de deslacramento do artefato, após a abertura observei que o alto-comando me usou como um peão de xadrez, não havia nada de perigoso nos comportadores de alimentos,mas pelas forças atuantes em nosso universo eu contemplei o olhar de fúria de meu comandante ao perceber que o que ele queria não se encontrava ali. Havia apenas uma massa marrom escura e fria, carinhosamente chamada de "feijão".
   Minha avó em um surto de astúcia grampeou nossos rádios e substitui os verdadeiros potes e sorvete ates que nós pudéssemos furtá-lo para o nosso bel-prazer. Eu e meu primo mais velho não conseguimos comer o sorvete da festa da tia Luiza. Até hoje, dois anos depois, não conseguimos driblar a inteligência de minha amável avó.Precisamos ser mais astutos, se por acaso tiver outra oportunidade desta.   

sábado, 17 de março de 2012

Mesmo que seja pouco, ao menos seja verdadeiro.

   
   O amor é o dom supremo, nos leva a aceitar os defeitos dos próximos, apaziguar guerras, mover corações, suportar afrontas, viver m comunhão e muitas coisas a mais. O amor é para ser sentido, vivido e aproveitado. Ele deve ser incondicional, inoportuno e desinteressado. Quando falamos do amor devemos estar sentindo, porque a boca fala daquilo que o coração está cheio. A nossa sociedade está em apuros, pois o amor está se extinguindo, esvaindo de nossas mãos, e não fazemos nada para isto não acontecer. Simplesmente nos conformamos com esta decadência amorosa. E apolítica peca muito neste ponto. Sabe o porquê? raciocine: repreensões públicas baseadas em violência, nunca serão bem-aproveitadas, inevitavelmente, a violência gera discórdias, e o ciclo desta imaturidade emocional continua a triunfar. Por ventura não sabemos que a reconciliação pacífica não é a melhor opção? Se sabemos porque não cumprimos? "Todos conhecem a nossa retórica, mas ninguém nos vê colocá-las em prática, ao ver a oportunidade surgir, de lavar os pés, erguemos nossas mãos". Este trecho da música "A lição" da banda cristã Oficina G3, revela fielmente o que nós temos feito. E a pior parte é que a nossa hipocrisia é tão forte que nos cega perante esta deprimente situação. Haverá um dia que a música do ódio arderá em nossos ouvidos, debilitará a nossa saúde mental e contaminará as nossas famílias. Precisamos urgentemente recarregar a essência do amor de Deus conosco e cumprir com o mandamento de amar o próximo como a ti mesmo, se isto não acontecer, haverá um espaço no nosso coração do tamanho da maldade do mundo.